quarta-feira, 16 de maio de 2012

POETAS DO CONSUMO

Poesia cabe em qualquer lugar. Até na propaganda, por que não?
Drummond chegou a escrever uma poesia sobre isso. Chama-se "Brinde ao Juízo Final". E olha que foi em 1940, quando a propaganda não era tão presente em nossas vidas, nem o juízo final era esse tema que os Maias tornaram tão corriqueiro.
Drummond, além de poeta, devia ser profeta.
Chamado pra fazer uma palestra amanhã na ABL, achei interessante juntar essas pontas. A plateia será de jovens. Vamos ver como reagem à química do marketing com o lírico. Se acharem estranho, ótimo. Já começa a ficar divertido.

sábado, 12 de maio de 2012

A pressa é inimiga da refeição, da reflexão e da retenção

A pressa é moderna. Tão atual que, no espaço de um clique, pode ficar antiga. As coisas passam muito rápido nos dias de hoje. Até a pressa tende a passar mais depressa do que se supõe, entrando por uma porta e saindo pela outra, sem nos dar tempo suficiente pra entender o porquê dessa pressa toda.
O fast-food já saiu de moda. Não dava pra mastigar, muito menos digerir direito. Parecido com o que vem acontecendo com nossa capacidade de reflexão e nossa possibilidade de assimilar o que vale a pena reter. Essa questão do conhecimento e do pensamento ainda não está tão clara para o cérebro quanto os prejuízos causados pelo fast-food estão para o estômago, mas daqui a pouquinho a ficha cai.
Como eu disse no início, é impressionante a rapidez com que tudo passa.