domingo, 21 de abril de 2013

DAVID BOWIE ARE

Nunca fui admirador de David Bowie. Sempre desconfiei de que havia mais oportunismo do que autenticidade em suas atitudes. Mas confesso que passei a vê-lo de outra maneira a partir de "David Bowie is", exposição com título que se expande como só as grandes ideias conseguem. 
David Bowie is this, that, here, somebody else, hiding nothing, e por aí vai. Um mesmo compositor, cantor, ator, pintor, mímico, se desdobrando em múltiplos personagens. Um artista que retorna após 10 anos de absoluto silêncio, fazendo um barulho singularmente plural. Lá está ele,  num museu tradicional de Londres (tão tradicional que parece inadequado ao evento), ilustrando sua vida com altas luzes, cores, projeções e obviamente som. Até um pequeno detalhe, como o localizador de audio-guias que dispara o som pela simples aproximação do visitante, se encaixa como luva no conteúdo da exposição. Ponto para a Sennheiser, empresa responsável pela façanha sonora. Ponto para o Victoria and Albert Museum, que entra na pilha do tema pra afirmar que David Bowie is faster than the sound, em material impresso onde todos os envolvidos se promovem. Ponto para o mutante popstar que segue surpreendendo, e se afirma como elemento de convergência nesse mundo que, com a mesma velocidade que conecta, desliga.


quinta-feira, 11 de abril de 2013

E LÁ SE VAI O SABÁTICO.

Pena, muita pena.
O link abaixo leva à coluna que fala do fim de um grande suplemento literário. Tomo-lhe emprestadas as palavras.
Ficam mais pobres a cultura, o público e o Estadão.

O fim dos suplementos literários | Publishnews | Colunas