quinta-feira, 19 de junho de 2014

MISTURANDO AS BOLAS


O pênalti que todo mundo não viu contra a Croácia só não existiu por causa da imprensa. Falaram tanto, olha no que deu: outros pênaltis inventados já deixaram de ser marcados. O que acaba provocando empates como o do México e pode arruinar a Copa das Copas, onde tudo está funcionando maravilhosamente, a começar pela cerimônia de abertura, que não teve a menor interferência da vaiada "presidenta", mas precisa ser defendida por ensandecidos petistas, permanentemente perseguidos pela - argh!- elite branca. A essa classe desprezível pertencem os de pele clara que fazem grandes jogadas, com as honrosas exceções de José Dirceu, Paulo Maluf e David Luiz, ou melhor dizendo, todos os que estudaram, se formaram em alguma coisa, têm o péssimo hábito de ler livros, ou melhor dizendo, qualquer babaca que cobra o cumprimento de promessas ou discorda do impecável governo a que estamos submetidos. Culpa da imprensa, sempre ela, que critica o Fred e perturba o Felipão com perguntas inconvenientes, além, claro, do Joaquim Barbosa, aquele branquelo azedo cheio de diplomas, que apitou o jogo do mensalão até abandonar o campo por sucessivas caneladas dos heróis da Papuda e sua furiosa bancada advocatícia. Logo um Barbosa, sobrenome estrangeiro que nos remete ao goleiro do maracanaço, atrapalhando a performance de dois típicos afrodescendentes-mestiços-cafusos-deselitizados com sobrenomes tão brazucas como Scolari e Rousseff.

                                                                                    (imagem buscada no Google)

Por essas e outras, o técnico do escrete canarinho deveria conceder entrevistas somente a blogueiros aliados, que defenderiam o bom nome da seleção a qualquer custo, ainda que superfaturado.
Justiça seja feita aos esforços de Neymar e Daniel Alves em sua alourada tentativa de aproximação com os golpistas arianos, tentando recuperá-los da cegueira estratégica e estética em que se encontram. E registre-se a participação de baluartes da lisura parlamentar como Renan Calheiros no seu esforço hercúleo (e até cirúrgico) pela maior capilaridade do partidaço no estado a que chegamos. Graças a personagens como esses, seguimos firmes na luta contra as retrancas do 4-5-1, e a maldita herança neoliberal deixada por Santos Dumont, que até hoje nos faz passar vexame com os aeroportos fulecos onde pousam as máquinas voadoras que esse desocupado inventou.
Louve-se a carra amarrada dos que só querem ser louvados, os juízes que só marcam a nosso favor, os braços agitados pedindo falta, as vitórias conseguidas no grito.
Brasil, rumo ao hexa! Salve a eleição!


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