O pênalti que todo mundo não viu contra a Croácia só não
existiu por causa da imprensa. Falaram tanto, olha no que deu: outros pênaltis
inventados já deixaram de ser marcados. O que acaba provocando empates como o
do México e pode arruinar a Copa das Copas, onde tudo está funcionando maravilhosamente,
a começar pela cerimônia de abertura, que não teve a menor interferência da
vaiada "presidenta", mas precisa ser defendida por ensandecidos
petistas, permanentemente perseguidos pela - argh!- elite branca. A essa classe
desprezível pertencem os de pele clara que fazem grandes jogadas, com as
honrosas exceções de José Dirceu, Paulo Maluf e David Luiz, ou melhor dizendo, todos
os que estudaram, se formaram em alguma coisa, têm o péssimo hábito de ler
livros, ou melhor dizendo, qualquer babaca que cobra o cumprimento de promessas
ou discorda do impecável governo a que estamos submetidos. Culpa da imprensa, sempre
ela, que critica o Fred e perturba o Felipão com perguntas inconvenientes,
além, claro, do Joaquim Barbosa, aquele branquelo azedo cheio de diplomas, que
apitou o jogo do mensalão até abandonar o campo por sucessivas caneladas dos
heróis da Papuda e sua furiosa bancada advocatícia. Logo um Barbosa, sobrenome
estrangeiro que nos remete ao goleiro do maracanaço, atrapalhando a performance
de dois típicos afrodescendentes-mestiços-cafusos-deselitizados com sobrenomes
tão brazucas como Scolari e Rousseff.
(imagem buscada no Google)
Por essas e outras, o técnico do escrete canarinho deveria
conceder entrevistas somente a blogueiros aliados, que defenderiam o bom nome
da seleção a qualquer custo, ainda que superfaturado.
Justiça seja feita aos esforços de Neymar e Daniel Alves em
sua alourada tentativa de aproximação com os golpistas arianos, tentando recuperá-los
da cegueira estratégica e estética em que se encontram. E registre-se a
participação de baluartes da lisura parlamentar como Renan Calheiros no seu
esforço hercúleo (e até cirúrgico) pela maior capilaridade do partidaço no
estado a que chegamos. Graças a personagens como esses, seguimos firmes na luta
contra as retrancas do 4-5-1, e a maldita herança neoliberal deixada por Santos
Dumont, que até hoje nos faz passar vexame com os aeroportos fulecos onde
pousam as máquinas voadoras que esse desocupado inventou.
Louve-se a carra amarrada dos que só querem ser louvados, os
juízes que só marcam a nosso favor, os braços agitados pedindo falta, as
vitórias conseguidas no grito.
Brasil, rumo ao hexa! Salve a eleição!
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